Audiometria tonal

A audiometria de tons puros é o procedimento comportamental padronizado para descrever a sensibilidade auditiva. Procedimento básico para avaliar a audição, determina os limiares auditivos e compara esses valores com os padrões de normalidade para o tom puro. Este procedimento é o padrão – ouro para a avaliação da audição e permite a classificação da deficiência auditiva quanto ao tipo e grau de severidade.

Acufenometria

A acufenometria é a avaliação que identifica o tipo (frequência sonora - pitch) e a intensidade (volume – loudness) do zumbido. Ela é feita com o paciente sentado dentro da cabina acústica, com fones de ouvido. Esse exame é subjetivo e, portanto, depende da resposta do paciente. É importante para que os profissionais que atuam com o paciente possam entender melhor o zumbido e avaliar a eficácia das intervenções terapêuticas.

Audiometria de altas frequências

A audiometria de altas frequências pesquisa limiares de audibilidade para as frequências sonoras de 9000Hz até 20.000Hz. É uma avaliação realizada de maneira complementar à audiometria tonal e tem sido empregada em casos de zumbido, indivíduos expostos ao ruído, em casos de ototoxicidade e identificação de perda auditiva.

Audiometria infantil condicionada e audiometria com reforço visual

Para avaliar a audição em bebês e crianças pequenas, é importante que seja utilizado um protocolo com testes que permitam a definição de um diagnóstico preciso e assim obter uma conduta adequada. Dentre os procedimentos para avaliar a audição em crianças, estão os métodos comportamentais como audiometria de observação comportamental, audiometria com reforço visual e audiometria infantil condicionada. São avaliações realizadas com o objetivo de obter o limiar auditivo em crianças. São chamados de métodos comportamentais porque dependem da resposta comportamental ao som. A criança aprende a responder ao estímulo auditivo com o auxílio de estímulos visuais, luz, desenhos animados ou brinquedos mecânicosou com o auxílio de jogos de encaixe (associação de estímulo auditivo a um ato motor).

Logoaudiometria

Refere-se a uma técnica onde amostras de fala padronizadas de uma língua são apresentadas. Estes testes permitem avaliar a capacidade de detecção e reconhecimento de sons verbais. A logoaudiometria também é conhecida por audiometria vocal.

Medidas de Imitância Acústica

É um procedimento utilizado para avaliar a mobilidade do sistema tímpano - ossicular e verificar presença ou ausência de reflexos estapedianos acústicos. Este exame fornece dados sobre a integridade da orelha média. É um teste objetivo da audição.

Teste de Emissão Otoacústica

Emissões otoacústicas (EOAs) são sons gerados dentro da cóclea normal, espontaneamente ou em resposta à estimulação acústica. Há dois fenômenos básicos de EOAs:

  • EMISSÕES OTACÚSTICAS ESPONTÂNEAS;
  • EMISSÕES OTOACÚSTICAS EVOCADAS.

Emissões Otoacústicas Evocadas: As emissões otoacústicas evocadas são uma resposta a um estímulo acústico e dependem de propriedades ativas da cóclea. Tais emissões constituem um índice muito sensível da integridade do mecanismo auditivo, uma vez que a resposta desaparece quando existe qualquer anomalia funcional significativa no ouvido interno ou médio. Esse eco ou EOA pode ser captado por um microfone acoplado a uma sonda colocado no conduto auditivo externo. As EOAs avaliam a integridade coclear. É um teste objetivo da audição, indolor e também conhecido como “Teste da Orelhinha”.

Avaliação da Função Vestibular

É um exame realizado para avaliar as doenças do labirinto cuja principal queixa é a tontura. É um conjunto de procedimentos para avaliar a função vestibular (equilíbrio) e suas correlações com os sistemas ocular e proprioceptivo, cerebelo, medula espinal e a formação reticular do tronco encefálico. Esta avaliação também é conhecida como exame otoneurológico, equilibriometria ou vecto- nistagmografia.

Reabilitação Labiríntica

Agora, é possível tratar tonturas, por meio de exercícios físicos específicos. É uma forma de terapia não invasiva e segura que busca a recuperação do equilíbrio corporal em várias situações. É a chamada Reabilitação Labiríntica ou Vestibular.
A reabilitação tem o intuito de restabelecer o equilíbrio por meio de movimentos repetidos e disciplinados de olhos, cabeça e corpo, reajustando as relações entre os sinais visuais, sensações táteis e labirínticas. O tratamento, inicialmente, é aplicado por especialista em consultório. Após orientações é possível realizar os exercícios em casa. O NESF - Núcleo de Estudos Fonoaudiológicos oferece este tratamento.
A terapia é indicada para pessoas de todas as idades, com perturbação do equilíbrio corporal, ilusão de movimento, sensação de instabilidade, flutuação, oscilação e vertigem (sensação rotatória de objetos ou de si próprio). O tratamento é indicado principalmente nos casos de:

  • Vertigens crônicas;
  • Vertigens por mudança de postura;
  • Pacientes idosos com alteração de equilíbrio que apresentam quedas e desvio de marcha;
  • Tontura em veículos em movimento;
  • Desconforto em lugares movimentados (shopping centers, supermercados, feiras...).

Os exercícios bem aplicados e personalizados, proporcionam 85% de melhora total dos sintomas, ou então, contribuem na diminuição da intensidade e frequência da tontura.
O objetivo principal da reabilitação vestibular é o retorno do paciente às atividades diárias e a recuperação da auto estima e confiança.

Adaptação de aparelho de amplificação sonora (AASI)

Milhões de pessoas no mundo inteiro apresentam alguma perda auditiva. Esta perda da audição pode ser congênita ou adquirida durante a vida por diversas causas. Além disso, podemos ter diferentes graus de perda da sensibilidade auditiva. Uma vez instalado o problema é necessário que seja realizado um diagnóstico detalhado para que o médico possa determinar qual a conduta mais adequada para cada caso. Uma das opções é a colocação de um aparelho auditivo. Este aparelho faz com que os sons que não são mais audíveis pelo paciente tomem-se perceptíveis. Cada paciente tem necessidades diferentes de escuta, sendo assim, há um aparelho mais adequado para cada um. Atualmente temos no mercado vários aparelhos com tecnologias muito avançadas e de diferentes tamanhos que objetivam dar ao paciente uma qualidade de som excelente com muito conforto. Caso seu médico indique a colocação de um aparelho auditivo, procure um fonoaudiólogo, pois ele irá auxiliá-lo na escolha do mais indicado para o seu problema e na adaptação ao uso deste.

Verificação in situ

A verificação in situ com estímulo de fala é um procedimento que integra o protocolo de seleção e adaptação de próteses auditivas. Ele mostra o quanto as regulagens da(s) prótese(s) auditivas diferem ou se aproximam de valores ideais (alvos), previamente calculados a partir dos dados da avaliação audiológica, do sexo e da idade do paciente, bem como do tipo de prótese(s) auditiva(s) selecionada(s). Por meio da verificação in situ com estímulo de fala, é possível obter o Mapeamento de Fala e o Índice de Inteligibilidade de Fala (do inglês Speech Intelligibility Index - SII). O Mapeamento de Fala mostra, em gráfico, o quanto de informação de fala é disponibilizada ao paciente após a amplificação, nas diversas intensidades sonoras que o clínico investigar em seu protocolo de verificação (habitualmente, são pesquisadas as respostas da(s) prótese(s) auditiva(s) para sons fracos, médios e fortes de fala, bem como a saída máxima – máxima pressão sonora que estará disponível ao paciente, por frequência, medida a partir de um estímulo tonal). O Índice de Inteligibilidade de Fala, ou SII, é um valor numérico correspondente à porcentagem de fonemas (sons que compõem a fala) que o paciente tem acesso nas situações com e sem o uso da amplificação: quanto maior a audibilidade (possibilidade de o paciente ouvir os sons da fala), maior o SII. Espera-se que com a amplificação em regulagens ideais ocorra o aumento desse índice, o que é pré- requisito para que as demais etapas necessárias para a comunicação ocorram com mais êxito. A realização da verificação in situ com estímulo de fala é uma etapa necessária no atendimento aos pacientes que fazem uso de prótese(s) auditiva(s), não só por permitir uma maior precisão dos ajustes realizados, mas por tornar as etapas de orientação e aconselhamento à população e suas famílias mais detalhadas, personalizadas e elucidativas.

Gráfico Gráfico

Potenciais Evocados Auditivos

Potenciais evocados auditivos avaliam a atividade neuroelétrica na via auditiva, desde o nervo auditivo até o córtex cerebral, em resposta a um estímulo ou evento acústico. Estes potenciais podem ser captados por eletrodos de superfície localizados em várias regiões da cabeça. São gerados pela ativação sequencial e sincrônica das fibras nervosas ao longo da via auditiva. Os potenciais evocados auditivos revelam a integridade e capacidade do Sistema Nervoso Auditivo Central (SNAC) e podem confirmar o nível ou local da lesão. Podem ser classificados de acordo com a latência em que ocorrem (tempo entre a apresentação do estímulo e a resposta originada), a saber: Potenciais de Curta, Média e Longa Latência. No NESF, são realizados: Potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE, BERA, ABR), utilizando click e toneburst, via aérea e via óssea. P300, Potencial Evocado Auditivo de Estado Estável (Steady StateResponse – ASSR).

Avaliação do Processamento Auditivo

Processamento auditivo pode ser entendido como a maneira com que analisamos, classificamos, organizamos e interpretamos os eventos acústicos. Em termos gerais, o PAC refere-se à eficácia e eficiência através da qual o sistema nervoso central (SNC) utiliza a informação auditiva. A avaliação de processamento auditivo pode ser feita por meio de testes comportamentais e eletrofisiológicos. O processamento auditivo tem um impacto importante no desenvolvimento da linguagem e nas habilidades acadêmicas. As alterações no processamento auditivo são denominadas transtorno de processamento auditivo central.

Treinamento Auditivo Acusticamente Controlado

Uma vez realizado o diagnóstico do transtorno do processamento auditivo central, o próximo passo a ser considerado é a intervenção. A terapia fonoaudiológica e o treino auditivo acusticamente controlado realizado em cabina acústica são consideradas as principais estratégias de intervenção terapêutica nos casos de transtorno de processamento auditivo central. O objetivo do treinamento auditivo é adequar as habilidades auditivas que se encontram prejudicadas por meio de estimulação auditiva.

Terapia Fonoaudiológica

Processo de re (habilitação) dos distúrbios da comunicação humana.
A atuação fonoaudiológica é ampla. Abrange as áreas de audição, fala, linguagem, leitura e escrita, voz, motricidade oral, respiração, sucção, deglutição e mastigação, possibilitando ações preventivas, de identificação, avaliação, tratamento e de (re)habilitação em recém-nascidos, bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos.

Consultoria

Podem ser feitos nas área de audiologia e linguagem (avaliação e terapia).

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